Estava lendo algumas edições antigas da revista Super Interessante e me deparei nesse artigo do blog Ciência Maluca, escrito pela Carol Castro, o artigo ela traz as informações relativas a uma pesquisa realizada em 22 cães, em Universidade de Viena, na Áustria. Ela os separou em três grupos: um terço ficaria sem o dono, enquanto os outros estariam acompanhados por eles – só que parte dos donos deveria se manter em silêncio, e outra parte deveria encorajar os cães a fazer as atividades. E tudo o que os bichinhos precisavam fazer era interagir com alguns brinquedos. Em troca, ganhariam comida.
Os cachorros que estavam com os donos passavam muito mais tempo brincando. Nem a comida servia para motivar os cães ‘abandonados’.
A pesquisadora refez o teste, mas dessa vez os donos foram substituídos por pessoas desconhecidas. Nenhum dos cães mostrou muito interesse pelos brinquedos.
Segundo Horn, os testes são suficientes para provar a existência da “área de segurança”. Ou seja, os cães se sentem mais seguros, confiantes e confortáveis na presença dos donos. Sem eles, tudo parece mais perigoso – e sem graça. E é exatamente o que acontece na relação entre pais e filhos pequenos. “Esta é a primeira evidência da similaridade entre o ‘efeito de base segura’ encontrado na relação dono-cachorro e na criança-pai”, diz a pesquisa.
Tenho em casa cães que são mãe e filha e sei que entre elas não há a muito tempo aquela coisa mãe e filha, há uma luta de espaço e de qual é a alfa do bando, por isso creio que o que a pesquisadora queira clarificar seja mais é a questão de segurança entre a relação seres humanos e cães, que a relação de filiação, isso eu sendo o mais racional possível, eu sendo eu mesma, as vejo e as trato erradamente, sei disso, como filhas, e acredito que e elas me vejam como mãe, mas sei que sou o porto seguro, sou a Alfa do bando.
Eles não sabem que são de alguém que foram comprados ou que foram doados, sabem e isso é instinto que devem seguir alguém e esse alguém é você! E quem você vai seguiria? Quem você confia? Ou quem não te passa confiança alguma?
É quase uma questão de lógica! Quando a Mei, nossa Pug foi ter filhotes foi para nossa cama no meio da madrugada e queria por que queria ter os filhotes no meu colo: Confiança! Quando teve pedra na bexiga, quando fomos ao veterinário, ela ficou mais de uma hora no meu colo (ela não gosta de ficar no colo), ela estava se sentindo segura! E eu feliz por estar cuidando do meu bebê! ;p
Mas afinal, o que somos? Donos ou pais segundo a pesquisa? Somos o que quisermos ser, desde que isso não prejudique nossos pets, a pesquisa demonstra que há uma "similaridade entre o ‘efeito de base segura’ encontrado na relação dono-cachorro e na criança-pai".
Em suma: cuide bem, leve sempre ao veterinário, mime bastante, fique atento a todas as modificações, tenha tempo para ele, seja dono, seja pai ou mãe! Seja muito felizes!
Lambeijos da Mei e da Ming!
Leia Mais Sobre o Assunto:
Pesquisa
Blog Ciência Maluca
Nenhum comentário:
Postar um comentário